Thursday, July 31, 2008

ACNV reúne 67 famílias em oficina sobre Trabalho Infantil

As causas e conseqüências do Trabalho Infantil às crianças e adolescentes foram discutidas por membros de 67 famílias de Sapé, no último dia 24, na Casa Novo Futuro - uma das sedes da Associação Comunitária Nova Vida (ACNV), que é parceira do Petir. Confira algumas fotos do evento:



Uma palestra, ministrada por técnicos da ACNV, motivou o debate entre os participantes.







Divididos em grupos, os participantes
discutiram o problema do Trabalho Infantil

Apresentação de trabalhos





Wednesday, July 23, 2008

Atividades do Petir nos próximos dias

Desde o início desta semana, o Petir está realizando visitas a escolas públicas localizadas nas sete comunidades em que atua. Além de promover a articulação das reuniões com familiares objetivando fazer rodas de diálogos sobre Trabalho Infantil, o objetivo desta ação, segundo a coordenadora pedagógica Socorro Belisário, é firmar uma parceria entre unidades de ensino e os núcleos de atuação do Petir no acompanhamento das frequências, desempenho escolar das crianças e adolescentes.

Novas rodas de diálogo também estão previstas nos núcleos da Pastoral do Menor até a última semana de setembro, conforme Socorro.
"Estamos enviando para cada Conselho Tutelar dos Núcleos um ofício, convidando dois membros para participar das nossas rodas de diálogos sobre 'Trabalho Infantil: Consequências na vida das crianças e adolescentes'. O objetivo é oportunizar à comunidade um momento de contato direto e de escuta das dificuldades vivenciadas neste enfrentamento e explicação das medidas de proteção aplicadas pelo Conselho no caso do trabalho infantil", afirma a coordenadora pedagógica.
Membros de cerca de 200 famílias ligadas à Associação Comunitária Nova Vida (ACNV) são esperados amanhã (24), em roda de diálogo promovida pela entidade. De acordo com o técnico da ACNV, Jailton Ferreira, o evento acontecerá a partir das 14h00 na Casa Novo Futuro, localizada no centro de Sapé.


Confira as próximas atividades do Petir que serão desenvolvidas nos núcleos da PAMEN:

23/07 - Reunião com famílias na Casa da Menina e do Menino - Bayeux (Noite)

24/07 - Reunião com famílias - no Centro de Formação Frei Virgílio Panzzy - Grotão (Noite)

29/07 - Roda de diálogo com educadores na Escola M. Maria Ruth - Geisel (Manhã)

31/07 - Roda de diálogo com educadores na Escola M. Maria Ruth - Geisel (Tarde)

07/08 - Planejamento Pedagógico Centro de Formação Frei Virgílio Panzzy - Grotão (Tarde)

15/08 - Roda de diálogo com educadores na Escola M. Moema Tinoco - Grotão

21/08 - Reunião com Família - no Centro de Formação Frei Virgílio Panzzy – Grotão (Noite)

27/09 – Roda de diálogo com educadores na Escola M.Darcy Ribeiro - Geisel (manhã)

Thursday, July 17, 2008

Rodas de Diálogo em Várzea Nova e no Geisel

O "Trabalho Infantil" é tema de mais uma roda de diálogo, que acontecerá na noite desta quinta (17), em Várzea Nova. O debate, promovido pelo Petir, começará às 19h00, na sede da Associação de Pescadores daquele localidade. Outro momento de reflexão sobre a mesma problemática está previsto para o próximo sábado (19), no bairro do Geisel. Lá, a roda de diálogo deve começar às 14h00, no Centro Comunitário Bom José, localizado no conjunto João Paulo II. Ambos os debates serão motivados por uma palestra a ser proferida pela coordenadora do Petir, Rose Veloso.
"As rodas de diálogo sobre o trabalho infantil têm por objetivo inicial visibilizar o tema junto aos familiares, posto que estes têm a função primeira de proteção. Logo, sensibilizar familiares é desmistificar aspectos culturais que justificam a permanência da criança no trabalho e analisar o contexto sócio-econômico que perpetua essa realidade, além de refletir sobres as causas e conseqüências para a criança em desenvolvimento e informar sobre o que a lei diz, divulgando os espaço de denúncia", explica Rose.

Wednesday, July 16, 2008

ECA é tema de debate na Câmara de Sapé

Quem foi à Câmara Municipal de Sapé, na tarde da última terça-feira (15), participou de um momento diferente das tradicionais sessões legislativas. Decorado com balões e cartazes coloridos, o plenário da "Casa de Augusto dos Anjos" recebeu crianças, adolescentes, educadores e representantes de diversos setores da sociedade durante o "I Colóquio Sapeense - 18 anos do Estatuto da Criança (ECA): Avanços e Desafios”. O evento faz parte do ciclo de debates alusivos ao aniversário do ECA, realizado pela Associação Comunitária Nova Vida (ACNV), desde a última segunda-feira (14), com apoio do Ministério Público e várias entidades sociais.

A programação se encerra hoje (17), a partir das 13h30, na Escola Municipal Minervino Miranda. Na oportunidade, as famílias dos estudantes daquela unidade de ensino poderão discutir a temática do Trabalho Infantil, a partir da palestra “Trabalhar é para adulto. Criança quer ser criança”, a ser ministrada pela coordenadora do Projeto Erradicação do Trabalho Infantil em Rede (Petir), a psicóloga Rose Veloso.


Uma das palestrantes do debate na Câmara, iniciado após apresentação da banda de percussão formada por crianças e adolescentes da ACNV, foi a curadora da Infância e Juventude de Sapé, Fabiana Lobo. Segundo ela, a falta de compromisso social e governamental com as crianças e adolescentes em situação de risco dificulta o cumprimento do Estatuto na cidade, cujo IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), segundo ela, é um dos piores da Paraíba. “Precisamos fazer cumprir o ECA, pois isso pode mudar a realidade de nosso município”, frisou a curadora.


Em seguida, a coordenadora do Petir realizou uma explanação sobre o crescimento do trabalho exercido ilegalmente por crianças e adolescentes no país. “A última PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – IBGE) revelou que o número de trabalhadores entre cinco e 15 anos aumentou no Brasil e essa realidade, certamente, também se reflete na Paraíba”, afirmou. Em Sapé, a maior ocorrência de trabalho infantil se dá na zona rural, o que é, conforme Rose, uma tendência mundial, já que 70% dos registros de trabalho infantil no mundo estão relacionados à atividade agrícola, enquanto no Brasil esse índice é de 52%.

Rose Veloso apontou o desemprego na população adulta e a estrutura histórico-cultural do país como algumas das principais causas que desse problema afeta todo o país.

"A educação tornou-se uma política pública obrigatória há apenas 120 dos 508 anos do Brasil. Assim, historicamente, o que restava para a criança pobre era o trabalho”, explicou Rose Veloso. Ela salientou, ainda: “trabalho infantil tem classe, cor e gênero no Brasil. A grande maioria das crianças e adolescentes trabalhadores são meninos, negros, pardos e pobres, ou seja, é a meninada das nossas periferias”. “Abuso sexual” e “Violência doméstica” também foram abordados durante o evento, por meio das palestras do advogado Vítor Cavalcante e da assistente social Cristina Chaves, ambos representantes da Pastoral do Menor (PAMEN-PB).

Petir inicia atividades na grande João Pessoa

"Contribuir para o fortalecimento e ampliação das políticas públicas voltadas para a erradicação do trabalho infantil nas cidades de João Pessoa, Bayeux e Sapé". Este é o princípal objetivo do Projeto Erradicação do Trabalho Infantil em Rede (Petir), que iniciou suas atividades neste mês de julho e deverá atuar, até dezembro deste ano, nas seguintes comunidades: Geisel, Mangabeira, Grotão, Roger e Varadouro (João Pessoa), Bairro do Sesi (Bayeux), e Sapé do meio (Sapé).

O público-alvo do Petir é formado por 822 crianças e adolescentes, beneficiados pelas entidades parceiras no Projeto - Casa Pequeno Davi, Pastoral do Menor (Pamen-PB) e Associação Comunitária Nova Vida (ACNV), além de seus respectivos familiares.


De acordo com a Coordenadora Pedagógica do Projeto, Socorro Belisário, desde o início do mês estão acontecendo nas comunidades as rodas de diálogos sobre a problemática do Trabalho Infantil com as famílias participantes do Petir. A ação, que tem como finalidade promover uma reflexão sobre as causas e conseqüências nocivas deste tipo de atividade para as crianças, deverá atingir 300 famílias até a conclusão do Projeto. Além das rodas de diálogo, estão previstas outras ações de conscientização familiar, a exemplo de oficinas e visitas domiciliares.

As crianças e adolescentes inseridos no Projeto serão contemplados com oficinas de arte e cultura, atividades esportivas, ludo-pedagógicas e de inclusão digital, cujo objetivo é a promoção do desenvolvimento físico e sócio-cultural deste público. Outro eixo de atuação do Petir prevê a articulação de ações como a realização de conferências, oficinas, reuniões, bem como a representação em espaços de decisão para fortalecer as organizações que atuam no combate ao trabalho infantil nestes municípios.